Andy Murray viveu muitos momentos inesquecíveis em 2016, mas, a pouco mais de um dia de acabar, o ano tinha ainda reservada mais uma distinção para o jogador natural de Dunblane, na Escócia, que foi condecorado pela Rainha Isabel II e recebeu o título de “Sir”. Sir Andy Murray.
A fechar uma época em que foi pai pela primeira vez, revalidou o Ouro Olímpico e voltou à glória em Wimbledon e fechou a tornar-se no primeiro britânico da história a chegar ao topo do ranking ATP, conquistando ainda o ATP World Tour Finals, Murray mereceu, de acordo com a realeza britânica, “a honra pelos seus feitos no desporto mas, também, pelo trabalho como embaixador da Unicef e outras organizações”.
Aos 29 anos, o número 1 mundial tornou-se no primeiro tenista em atividade a receber a honra e fez parte de um grupo de atletas a receberem o título por parte da Realeza Britânica na tradicional cerimónia de final do ano. O velocista Mo Farah, Lee Pearson (equitação) e Jessica Ennis-Hill (heptatlo e 100m barreiras) e Katherine Grainger (remo) também foram reconhecidos com os títulos de Sir (para os homens) e Dame (para as mulheres).
Pouco depois das distinções serem anunciadas, a imprensa britânica avançou com a informação de que, apesar do novo reconhecimento, Andy Murray pedirá à organização do torneio de Wimbledon para continuar a tratá-lo apelas pelo nome.













