Depois de uma época desgastante, depois de quatro Grand Slams, da presença no ATP World Tour Finals e — a cereja no topo do bolo — da conquista da Taça Davis, o que é que Andy Murray faz? Continua a jogar ténis, pois claro!
Nas vésperas do evento, Andy Murray explicou que quis “jogar uma vez mais no Reino Unido antes do final do ano” e que estava “ansioso por jogar no Royal Albert Hall pela primeira vez”. Os londrinos com certeza agradecem.
Assim, na off season tenística, e entre os jogos da International Premier Tennis League (IPTL) no Japão e nas Filipinas, disputou-se hoje no Royal Albert Hall, em Londres, um torneio… “diferente”. Chamaram-lhe “Tie Break Tens”. Dez encontros discutidos num tie-break à melhor de 10 pontos. Daí o nome: Tie Break. Tens. Fácil.
Para além de Andy Murray, na sala de espectáculos londrina marcaram presença os britânicos Tim Henman e Kyle Edmund, John McEnroe, o espanhol David Ferrer e ainda o qualifier belga Xavier Malisse.
E correu tudo de feição aos britânicos. A primeira meia-final opôs o ex-número um britânico, Tim Henman ao actual, Andy Murray. E foram favas contadas para Murray que venceu facilmente por 10-1. Da outra final saiu vencedor o mais novo dos contestantes, Kyle Edmund, depois de derrotar Xavier Malisse por 10-4.
Depois da vitória em Gent, no fim-de-semana passado, na final da Taça Davis, os dois jogadores voltaram a reencontrar-se, mas desta vez para discutirem entre si o “título” e os €223,000 ($250,000) que estavam em jogo. No final, foi o mais novo dos dois a levar a melhor, com Edmund a bater Murray por 10-7.
Registe-se que esta noite, em três horas, Kyle Edmund amealhou mais dinheiro do que aquele que havia conquistado ao longo de todo o ano. Há dias assim.













