Richard Gasquet é uma das figuras da edição inaugural do Millennium Estoril Open 2015. Com duas finais disputadas em Portugal (uma em 2007 e outra em 2012, ambas perdidas — para Novak Djokovic e Juan Martin del Potro), o francês regressa para disputar os seus primeiros encontros em dois meses e diz querer “ir mais longe” do que nos anos anteriores. Esta é uma entrevista exclusiva Ténis Portugal.
- Ténis Portugal: Tens tido dificuldades com algumas lesões nas costas esta época, como é que está a correr a recuperação?
Richard Gasquet: Sim, tem sido um início de ano frustrantes com lesões mas agora estou a sentir-me bem e estou entusiasmado por jogar no Estoril.
- Ténis Portugal: Este ano o torneio é disputado num novo complexo, com organização e patrocinadores diferentes. Entusiasmado com o regresso? Afinal de contas, e apesar do clube ser diferente, tens boas memórias de Portugal…
Richard Gasquet: Sim, Portugal é um país fantástico e estou muito entusiasmado por voltar. Da última vez tive uma boa experiência apesar de ter perdido na final para o Juan Martin [del Potro]. Espero conseguir ir um passo mais longe este ano.
- Ténis Portugal: Duas finais, dois vice-campeonatos. É este o ano de chegar ao título?
Richard Gasquet: É claro que quero conquistar o título. Estou a precisar de disputar encontros e ganhar ritmo e por isso espero fazer um bom torneio. Na terra batida quero chegar o mais longe possível em todos os torneios e evitar mais lesões.
- Ténis Portugal: Sergi Bruguera, ex-campeão de Roland Garros, tem trabalhado como teu treinador. Podes falar-nos da tua relação com ele e de como trabalham no court?
Richard Gasquet: O Sergi é uma excelente pessoa e não há ninguém melhor com quem aprender sobre ténis em terra batida, especificamente. Trabalhámos muito na última semana em Barcelona e espero que isso se veja nos resultados do Estoril.
- Ténis Portugal: Integraste a equipa que jogou a final da Taça Davis no ano passado – quão importante seria para ti conquistar esse título nos próximos anos e como te sentirias? Seria o teu maior feito de carreira?
Richard Gasquet: A final foi muito desapontante. A Taça Davis é extremamente importante em França, tanto para os fãs como para os jogadores. Temos um grande grupo de jogadores por isso espero que consigamos levantar o troféu em algum momento durante a minha carreira. Seria um ponto alto.
- Ténis Portugal: Nottingham, em 2005, foi o primeiro título de singulares da tua carreira. Depois conquistaste mais três torneios antes de triunfares pela primeira vez em piso rápido e, desde aí, venceste sempre nessa superfície. Isto está relacionado com a maneira como trabalhaste o teu jogo?
Richard Gasquet: Penso que o meu jogo se adapta bem a qualquer superfície. Tenho bons resultados em piso rápido, cresci na terra batida e tenho uma meia-final em Wimbledon. Como tal, considero-me um jogador versátil.
