É com entusiasmo que Mário Costa de Almeida fala do futuro da Associação de Ténis de Lisboa. Em declarações ao Ténis Portugal, o diretor das provas ATL revela que a equipa da direção tem “alguns projetos pensados” mas não quer avançar muito depressa “para não dar um passo em falso”. Organizar um Future já em 2017 é uma possibilidade, mas nada está (ainda) confirmado.
“Estamos a ver se conseguimos fazer um Future em Monsanto já em 2017. Já falei com o Vasco Costa, Presidente da Federação Portuguesa de Ténis, e é uma hipótese que estamos a estudar. Condições para o organizar temos: uma localização tão boa, uma área envolvente…”, disse Mário Costa de Almeida ao Ténis Portugal durante o Torneio de Encerramento do Pro Tour que se realizou este fim de semana no Centro de Ténis de Monsanto, em Lisboa — a “casa” da Associação de Ténis de Lisboa.
O apoio providenciado pela Federação Portuguesa de Ténis aos torneios Future no próximo ano é uma peça fundamental nas aspirações da direção da Associação de Ténis de Lisboa, que assim espera juntar uma das “mais de duas dezenas de provas previstas” ao clube localizado no início do parque florestal, perto de Alcântara.
Para além do torneio internacional, o diretor das provas Pro Tour e Mini Tour e vogal da direção diz que “temos alguns projetos para a Associação mas não queremos avançar muito depressa para não dar um passo em falso. Temos a escola de ténis, que não era da associação mas ficámos com a concessão depois da Assembleia Geral, e já temos cerca de 100 alunos.”
À procura de “resolver o problema do restaurante, que não tem funcionado da melhor maneira quando temos provas a decorrer no Centro de Ténis de Monsanto”, Mário Costa de Almeida reforça que “o projeto é este: manter o que já está feito, melhorar e dar um aspeto um bocadinho melhor ao Centro de Ténis de Monsanto, que aos fins de semana já tem muita gente a vir cá jogar mas ainda está longe de ter uma taxa de ocupação que nos devolva as despesas que temos. Agora vamos fazer obras nos campos cobertos para os arranjar, porque são uma grande mais valia para os dias de chuva, e estas são coisas que requerem muito dinheiro.”
Também o padel deverá ser uma aposta a curto-médio prazo para o Centro de Ténis de Monsanto, estando a ser investigada a possibilidade de serem construídos “alguns campos, talvez seis” no espaço do antigo campo sintético de futebol, agora desabilitado. “O clube tem mais a ver com desportos de raquetes e o padel está a ter muito sucesso, portanto vamos tentar apostar nalguns campos. Há espaço e interesse das pessoas.”