Um, dois, três, Serena faz história outra vez

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Um dia para mais tarde recordar. Serena Williams acertou finalmente, em Wimbledon, contas com a história. Aos 34 anos, a norte-americana é – indiscutivelmente – a melhor do mundo. Mais do que isso, nas palavras da própria, “uma das melhores atletas de sempre”.

Depois das tentativas falhadas no US Open (meias-finais), no Australian Open (finale em Roland Garros (final), Serena Williams voltou a brilhar mais alto e o ano de espera pelo (tão sonhado quanto – até aqui – distante) 22.º título do Grand Slam chegou (finalmente!) ao fim.

Com uma exibição quase perfeita, mais uma, Serena derrotou Angelique Kerber por 7-5 e 6-3, numa final de altíssimo nível (meninos, as expectativas para a final de amanhã acabaram de disparar!), em que a alemã, apesar da excelente réplica, foi incapaz de contrariar o ténis da norte-americana. Kerber foi valente, deixou a “pele em campo”, mas não bastou. Não bastou porque Serena é Serena, a melhor do mundo.

Yes, she did. 

Hoje, a norte-americana enfrentou apenas um break ponto ao longo de todo o encontro, na ponta final do segundo set – prontamente salvo com um ás -, pese embora as (muitas) tentativas frustradas de Kerber de responder ao serviço de Serena Williams e, sempre que possível, prolongar os pontos. A alemã, que ainda ia conseguindo “roubar” alguns pontos nos jogos de serviço de Serena, graças à sua fabulosa pancada de direita, acabaria porém por entregar o primeiro set à norte-americana com dois erros consecutivos… de direita. No segundo parcial o break chegou mais cedo, ao oitavo jogo, permitindo a Serena Williams servir para encerrar o encontro, uma hora e 23 minutos após o seu começo.

Dezasseis anos e dez meses depois da conquista do seu primeiro Major, em Nova Iorque, Serena iguala o registo da alemã Steffi Graf como recordista de títulos de Grand Slam e continua a ser a principal favorita à conquista do próximo Slam, e do seguinte, e do seguinte.

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Natural do Porto. Formada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e atualmente a tirar o doutoramento em Ecologia Florestal na Universidade Católica de Leuven, na Bélgica. Entusiasta de ténis a tempo inteiro.

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