Encerrada que está a temporada feminina no que diz respeito aos torneios oficiais do calendário WTA, disputaram-se esta semana duas provas de categoria WTA 125k em Limoges, França, e Hua Hin, Tailândia. No final, Caroline Garcia e Yaroslava Shvedova foram quem tiveram mais motivos para sorrir.
ENGIE Open de Limoges
É verdade que o evento francês pertence ao nível mais baixo de torneios considerados WTA mas quem olha à primeira vista para o quadro não diria isso. Porquê? Porque todas as oito primeiras cabeças de série pertencem ao top-100 mundial, sendo que as três principais favoritas fazem parte da elite das 50 primeiras.
Numa decisão de sentido único, Caroline Garcia (35ª) ‘fez a festa’ em casa ao derrotar Louisa Chirico (120ª), por 6-1 6-3, em escassos 64 minutos de duelo. A francesa de 22 anos, terceira pré-designada e contemplada com um convite por parte da organização, ditou o ritmo de jogo durante toda a contenda e não deu quaisquer hipóteses de reacção à sua opositora norte-americana, de 19 anos.
Para Garcia, este é o primeiro troféu do ano e segundo da carreira (WTA de Bogotá, em 2014) à passagem da sua 3ª final da temporada (tinha perdido as finais dos torneios WTA de Acapulco e Monterrey) e 4ª da carreira. Além de aumentar o seu palmarés, a gaulesa garante a subida de duas posições, fixando-se no 33º posto do ranking.
EA Hua Hin WTA 125 Series presented by Singha
Tal como sucedeu em Limoges, também em Hua Hin a grande vencedora da prova foi uma jogadora que ainda não tinha erguido qualquer troféu em 2015. Aproveitando os desaires prematuros das duas grandes candidatas ao título – Misaki Doi e Saisai Zheng -, Yaroslava Shvedova conseguiu capitalizar da melhor forma a oportunidade que lhe surgiu após o quadro ter ficado aberto. Todavia, a tarefa não foi fácil.
Tendo pela frente a jovem japonesa Naomi Osaka, de 18 anos e 203ª classificada, a cazaque de 28 anos teve de puxar do seu estatuto de quarta cabeça de série e 82ª do ranking para superar o ténis irreverente da sua rival, parciais de 6-4 6-7(8) 6-4, ao cabo de 2h51 de batalha. Após um primeiro set em que um break fez a diferença, Osaka não ‘deitou a toalha ao chão’ e levou para o seu lado o segundo parcial por uma questão de detalhes. Na terceira partida, Shvedova voltou a assentar ideias e usou a sua experiência como arma para ultrapassar a resistência da nipónica.
Depois do vice-campeonato no WTA de Bogotá, este é então o primeiro título da época para a antiga top-25 mundial, que, de resto, não conquistava um troféu de campeã desde 2007 (WTA de Bangalore). Mas as boas notícias para Shvedova não ficam por aqui: a cazaque irá dar um ‘salto’ de 16 lugares na actualização das hierarquias de amanhã para surgir no 66º posto.