É um pequeno legado aquele que se está a construir em solo mexicano: em março disputa-se um torneio WTA e em outubro/novembro um Challenger ATP que é este ano complementado com a edição inaugural do torneio Champions Tour que assim para a integrar o calendário do circuito dos que um dia foram os melhores do mundo. O campeão? Uma lenda viva, claro.
É o torneio de sonho de qualquer organizador de eventos: Pete Sampras, John McEnroe, Mats Wilander, Henri Lecont, Thomas Enqvist e Thomas Muster reuniram-se todos para disputar a edição inaugural do Monterrey Open 2015 e deram espectáculo ao longo de uma semana única para os fãs mexicanos que só viria a terminar com uma final entre dois norte-americanos: ultrapassadas as primeiras rondas de eliminação, Pete Sampras venceu John McEnroe por 6-3 7-6(2).
Depois da final, Sampras, que detém 14 títulos de torneios do Grand Slam, não escondeu que “é sempre um prazer jogar com o John, ele era um dos meus ídolos quando eu era criança.” Para o ex-número um mundial, o nível que McEnroe, também ele ex-líder do ranking, apresenta aos 56 anos “é muito impressionante.” Quando à ida ao méxico, o norte-americano não escondeu que um dos objetivos da viagem era “contribuir para que o ténis se torne um pouco mais mainstream no México”, onde “o público esteve sempre muito entusiasmado e foi sempre positivo.” Já John McEnroe, contou que “Pete Sampras é o adversário mais difícil de defrontar.”
O terceiro lugar ficou entregue a Thomas Enqvist (que nas meias-finais perdeu em dois tiebreaks, 2-7 5-7, para Pete Sampras) e a Mats Wilander, derrotado por 3-6 4-6 na meia-final frente a John McEnroe.
Este ano, o ATP Champions Tour volta a ter um calendário bastante preenchio: o torneio mexicano sucedeu-se à vitória de Fernando Gonzalez em Seoul e o circuito vai agora para Verona & Modena, em Itália, antes de chegar ao fim no já tradicional evento organizado no Royal Albert Hall, em Londres.