Acabou a malapata. Frederico Silva já sabe o que é sagrar-se campeão fora de portas

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Num dia que pode ser verdadeiramente histórico para o ténis português, Frederico Silva (331º) foi o primeiro tenista nacional a entrar em campo e não defraudou as expectativas, ao arrecadar o título de campeão do “Future” de Sharm el-Sheikh, no Egipto. É a primeira vez na carreira que o tenista português conquista um troféu de singulares em solo estrangeiro.

O derradeiro encontro da competição de 10 mil dólares colocou frente a frente o primeiro e o terceiro pré-designados. As hierarquias pré-estabelecidas confirmaram-se, com o número 4 nacional a gastar 1h35 para derrotar o sérvio Marko Tepavac (397º), carrasco de André Murta nos quartos-de-final, por 7-5 e 6-3.

Após um primeiro set em que Frederico Silva passou de 4-5 para 7-5, a segunda partida foi consideravelmente mais tranquila, fruto da quebra de serviço que o tenista português registou logo no jogo inaugural. Vantagem que o jovem tenista da Felner Academy não mais desperdiçou até final do embate.

Esta foi a 13ª final da carreira para Frederico Silva, a segunda em 2015. O pupilo de Pedro Felner, que amealhou 18 pontos para o ranking ATP, conta agora com cinco títulos no palmarés – Monfortinho, Pombal, Ponta Delgada, Idanha-a-Nova e Sharm el-Sheikh. Na próxima semana, Frederico Silva vai continuar naquela localidade egípcia para disputar o terceiro torneio consecutivo.

Recorde-se que este domingo tem tudo para ser um dia inesquecível para os adeptos de ténis portugueses. João Sousa, no ATP 250 de Valência, e Gastão Elias, no Challenger de Lima, vão a jogo com o intuito de enriquecerem os respectivos currículos.

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Licenciado em Sociologia e Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação pelo ISCTE. Considera-se um privilegiado por viver numa das melhores eras da história da modalidade.

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