A 16ª edição do Porto Open arranca já este sábado, dia 3, nos courts de terra batida do Clube de Ténis do Porto. Frederico Gil, ex-número 1 nacional, é um dos seis tenistas portugueses que têm entrada assegurada no quadro principal de singulares da prova e esteve à conversa com a organização do torneio (Associação de Ténis do Porto).
Ainda que longe dos seus tempos áureos, onde chegou a figurar no 62º posto da tabela ATP, Frederico Gil (556º) sagrou-se campeão do Porto Open de 2014 e explicou as razões que o fazem voltar à Invicta. Além da qualidade do complexo, que “tem bons courts, boas infraestruturas e condições excelentes para a prática do ténis”, o sintrense de 31 anos confessou que o principal motivo prende-se com o facto de “poder competir ao nível internacional estando cá dentro, onde estou rodeado de amigos e onde me tratam bem”.
O momento de forma de Gil não é famoso. Nos últimos sete encontros que disputou no circuito Future, o finalista do Portugal Open de 2010 soma apenas duas vitórias, pelo que as metas traçadas para a participação no Porto Open de 2015 são modestas. “Somar jogos, vitórias e alguns pontos para continuar a ganhar forma e confiança neste final de temporada”, frisou o tenista português, que reconheceu, com honestidade: “Este ano será muito mais difícil vencer”.
O troféu de singulares pode não estar no horizonte de Frederico Gil, mas quem sabe nunca esquece. “A sensação de vencer [o Porto Open de 2014] foi muito boa, pois foi o culminar de uma semana de grande trabalho”, relembrou.
Além de Frederico Gil, a grelha principal do torneio portuense, que este ano apresenta uma premiação total de 15 mil dólares, contará com os portugueses João Domingues e André Gaspar Murta, e ainda com os wildcards Francisco Cabral, Nuno Borges e Nuno Deus. A fase de qualificação começa no sábado. Vasco Mensurado, Artur Completo, José Ricardo Nunes, Gonçalo Falcão e Gonçalo Pereira, entre outros, estão inscritos.













