Um ano depois, Bárbara Luz Medeiros e Inês Murta voltaram a discutir o troféu de singulares femininos do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto. E, à semelhança de 2014, o título ficou novamente do lado da atleta do Sport Clube do Porto.
“Este título é mais especial do que o de 2014. É diferente, isto porque em 2014 eu vinha de um ano bom, onde disputei várias finais e estava com bastante ritmo de jogo. Este ano o contexto era outro, foi mais especial”, salientou Bárbara Luz Medeiros, em conferência de imprensa.
A tenista natural de Coimbra admitiu que não contava sagrar-se campeã da prova há alguns meses. “Não me passava pela cabeça. Estive a disputar o Europeu de equipas na Polónia (em julho), treinei cinco dias antes de ir, e acabou por ser uma semana muito positiva. Ganhei ritmo e quando voltei o bichinho da competição despertou e surgiu a possibilidade de disputar o Campeonato Nacional Absoluto”, revelou.
Instadas a fazer uma comparação entre as finais de 2014 e 2015, as duas protagonistas apresentaram visões distintas. “Creio que a final deste ano foi parecida com a de 2014, porque no primeiro set também consegui dar a volta ao jogo e nos parciais seguintes, tal como em 2014, faltou-me alguma consistência”, referiu Inês Murta. Luz Medeiros discordou: “Acho que não teve nada a ver em termos de jogo jogado. Pelo menos foi o que senti. Este ano foi um duelo mais físico”, apontou.
Os próximos torneios de Inês Murta passam por El Kantaoui, na Tunísia, entre os dias 28 de setembro e 11 de outubro. Bárbara Luz também rumará àquela localidade tunisina, mas apenas para participar no segundo torneio (começa a 5 de outubro).
[João Correia com Gaspar Lança]