Estalou o verniz entre Maria Sharapova e CoCo Vandeweghe. Protagonistas do encontro mais longo dos quartos-de-final femininos, na jornada de ontem, as duas jogadoras continuam a dar que falar no dia de hoje. Vamos aos factos.
Tudo se passou no segundo set quando a norte-americana servia a 3-1, com um break abaixo. Vandeweghe queixou-se à juíza de cadeira, Eva Asderaki, que Sharapova se movia “propositadamente” durante o seu gesto de serviço.
“Ela estava a mover-se a meio do meu movimento de segundo serviço. Essa foi a razão pela qual eu falei com a árbitra. Eu disse-lhe que se tinha algum problema em falar com a Maria [Sharapova], se ela tinha medo de fazê-lo, eu não tinha quaisquer problemas em falar com ela”.
“O que senti foi que ao se mexer durante o meu serviço aquilo não era desportivismo. Eu tento jogar o mais limpo que posso. Quando senti que isso não era recíproco, foi então que falei com a juíza de cadeira para que fizesse algo”.
Foi assim que Coco Vandeweghe explicou aos jornalistas, na conferência de imprensa após o encontro, o “incidente” com Maria Sharapova. Já a russa foi mais poupada nas palavras: “Não vou comentar o que ela disse.” E está dito.
E agora que ouvimos as duas partes da história, o que têm a dizer os experts na matéria? Quem? Os jornalistas, pois claro.
Pete Bodo, jornalista do canal norte-americano ESPN e colaborador do New York Times, não tem dúvidas.
A questão é: Vandeweghe foi prejudicada por Sharapova, e se sim, Sharapova prejudicou-a intencionalmente? Vandeweghe certamente acredita que foi esse o caso. Para quem vê de fora, contudo, parece que a resposta às duas questões é “não”.
Courtney Nguyen, blogger e jornalista da Sports Illustrated (EUA), também foi peremptória:
CoCo needs to let it go. Maria’s not doing anything wrong and now everyone will do it if they know it rattles her.
— Courtney Nguyen (@FortyDeuceTwits) July 7, 2015
Estamos esclarecidos? E vá meninas, façam lá as pazes.