Numa altura em que o campeão de singulares do US Open ainda não foi definido, um outro ‘vencedor’ já apareceu. Uma interessante estatística realizada por Jim Chairusmi, do Wall Street Journal, apontou que o suíço Roger Federer (entretanto derrotado por Marin Cilic nas meias-finais) é o campeão dos autógrafos em Nova Iorque.
O jornalista acompanhou os principais nomes do circuito nas três primeiras eliminatórias e analisou quanto tempo cada um gastava a dar autógrafos para os fãs após os encontros. Depois de assistir a quase 60 partidas, a conclusão geral foi a de que Federer é o tenista que mais tempo gastou, tendo passado, no geral, mais de 15 minutos a dar autógrafos quando terminam os seus duelos.
Após ter vencido o espanhol Marcel Granollers, na 3.ª Ronda, o suíço bateu o seu próprio recorde em tempo gasto pós-embates ao ficar mais de oito minutos a autografar bolas, tirar fotos e entre outras coisas para os adeptos que o esperavam perto do court. Nos treinos, todavia, Federer já chegou a utilizar nove minutos, depois de um treino efectuado na última segunda-feira.
Actual líder da hierarquia mundial, o sérvio Novak Djokovic ficou no segundo lugar, com 12 minutos e 27 segundos despendidos em autógrafos. Embora tenha gasto menos tempo, Djokovic teve um maior aproveitamento e distribuiu mais assinaturas por segundo do que Federer: o suíço gastou 3,6 segundos por assinatura, enquanto que o sérvio assinava autógrafos a cada 2,6 segundos.
Completam a lista dos quatro que mais tempo dispensaram ao dar autógrafos o canadiano Milos Raonic, na terceira posição, com 7 minutos e 42 segundos, e o britânico Andy Murray, no quarto e último posto deste estudo, com 4 minutos e 15 segundos. No entanto, nenhum dos dois é o mais rápido, título esse que coube ao norte-americano John Isner, o qual concluía uma assinatura em 1,8 segundos.