Jack Sock e Vasek Pospisil. Duas grandes promessas em singulares, o norte-americano e o canadiano decidiram unir forças pela primeira vez nas suas carreiras para atacar o título de pares em Wimbledon. O resultado? Troféus de campeões nas mãos, depois de derrotarem os irmãos Bryan, grandes favoritos, na final deste fim-de-semana.
Com vinte e um e vinte e quatro anos, respectivamente, o norte-americano e o canadiano já haviam deixado pelo caminho duplas como Bopanna e Qureshi, Bruno Soares e Alexander Peya (segundos pré-designados), chegando então à final para sobreviverem a uma grande batalha e triunfarem por 7-6(5) 6-7(3) 6-4 3-6 7-5.
Claros favoritos à vitória, Bob e Mike Bryan lutavam pelo seu primeiro título do Grand Slam na presente temporada e o quarto em Wimbledon (depois das vitórias em 2006, 2011 e 2013) mas acabaram por não conseguir impor o seu jogo. Em discussão estava, também, aquele que poderia ser o 99º troféu dos norte-americanos enquanto dupla.
“O nosso jogo encaixou na perfeição. Penso que ao longo do torneio sempre que um de nós estava ligeiramente mais em baixo o outro elevava o nível, complementámo-nos muito bem durante todo o torneio e foi por isso que chegámos ao final”, começou por confessar Pospisil – o segundo canadiano do dia a pisar o Centre Court, depois de Eugenie Bouchard se sagrar vice-campeã em singulares.
Jack Sock, por sua vez, mostrava-se incrédulo com o fantástico percurso vitorioso até à final: “O nosso percurso aqui foi surreal. Derrotámos Bopanna-Qureshi, Peya-Soares, Paes-Stepanek e depois os Bryans. Se soubéssemos de antecedência que esse ia ser o nosso percurso não tenho a certeza se estaríamos aqui sentados neste momento.”