Novak Djokovic venceu este domingo, pela segunda vez na sua carreira, campeão do torneio de Wimbledon. O tenista sérvio bateu o heptacampeão Roger Federer, pelos parciais de 6-7(7) 6-4 7-6(4) 5-7 6-4, ao cabo de quatro horas de jogo.
No final, Djokovic fez questão de dedicar este triunfo a alguém muito especial na sua vida. “Eu gostaria de dedicar este título a Jelena Gencic, a minha primeira treinadora. Ela faleceu no ano passado e este título é para ela”, afirmou o tenista natural de Belgrado.
Quanto ao jogo, o novo campeão não se poupou nos elogios a Roger Federer: “Ele é um grande exemplo e um grande campeão. Quero agradecer-lhe por me ter deixado ganhar hoje”, disse, antes de completar: “É por isso que ele [Federer] tem-se tornado o jogador mais bem sucedido de sempre, porque ele aparece sempre com as melhores pancadas quando está sobre pressão”, sublinhou.
“Este é o torneio que eu sempre sonhei em ganhar. O melhor torneio, o mais valioso”, continuou Djokovic, enquanto os espectadores assistiam a um Roger Federer emocionado durante o discurso do vencedor.
Com este triunfo, Djokovic destrona Rafael Nadal, voltando assim ao topo da hierarquia mundial. O tenista sérvio, de 27 anos, é também o décimo terceiro tenista com o maior número de títulos do Grand Slam de sempre. Com quatro vitórias no Australian Open, duas em Wimbledon e uma no US Open, Djokovic iguala – com sete títulos – o norte-americano John McEnroe e o sueco Mats Wilander. McEnroe, recorde-se, detém três conquistas em Wimbledon e quatro no US Open, ao passo que Wilander nunca venceu em Wimbledon, somando três troféus na Austrália e em Paris, aos quais se junta uma vitória nos Estados Unidos.