É com optimismo que Stanislas Wawrinka enfrenta a final do Australian Open de amanhã. E de outra forma não poderia ser, dado que o tenista suíço vem de vitórias sobre o sérvio Novak Djokovic (vencedor de quatro das últimas seis edições) e o checo Tomas Berdych.
“Não olho para o registo. Não me preocupa ter perdido doze vezes porque antes de vencer o Djokovic acontecia o mesmo. Perdi treze, catorze vezes antes disso.” Assim encara Wawrinka a final desde domingo, a sua primeira em torneios do Grand Slam, e continua: “Estou a jogar o meu melhor ténis e estou fisicamente pronto. Tive dois dias de descanso e isso é perfeito antes de uma final, vou tentar tudo para vencer.”
“Estou muito entusiasmado, claro. Muito contente. Certamente que vou estar nervoso mas vou tentar manter a minha rotina. Quando estou nervoso gosto de ter algum tempo para ouvir música e relaxar um pouco”, confessou Wawrinka quando confrontado com a sua estratégia pré-final.
A apenas uma vitória de entrar para a lista de jogadores a terem vencido um torneio do Grand Slam (caso consiga, será apenas o quarto jogador que não Federer, Nadal, Djokovic ou Murray a vencer um evento desta categoria desde 2003), o suíço tem já garantida a chegada a um novo máximo de carreira: caso vença será número três mundial, caso seja vice-campeão ocupará o sexto posto.
Ainda em conferência de imprensa, Wawrinka confessou também não retirar nada do encontro de Nadal e Federer relativo às meias-finais por conhecer o espanhol “demasiado bem” e saber “qual o seu estilo de jogo”, completando: “Penso que ele está a jogar o seu melhor ténis. Tenho de jogar de forma agressiva, servir muito bem e pressioná-lo sempre. Veremos como me sairei amanhã.”