US Open revela projectos para coberturas

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Depois do Australian Open e de Wimbledon terem coberto os seus courts principais, chegou a vez da organização do US Open e a USTA (United States Tennis Association) anunciarem, em conjunto, um plano de reestruturação do Billie Jean King National Tennis Center of Flushing Meadows, em Nova Iorque, que passa por reconstruir dois dos seus principais estádios e colocar uma cobertura amovível no Artur Ashe Stadium, o maior estádio de ténis do mundo.
Com a realização da final de singulares masculinos alterada para segunda-feira durante as próximas edições, depois de, nos últimos anos, ter sido impossível realizar o jogo no domingo devido às más condições climatéricas, a organização do torneio já havia anunciado que, a partir de 2015, a final regressaria ao domingo, com as meias-finais a serem antecipadas para sexta-feira.
Como refere a organização do torneio através do seu site oficial, o evento norte-americano tem como tradição inovar e, depois de ter construído o maior estádio do mundo, de distribuir prize-money igual para as duas vertentes e de instalar o sistema de verificação electrónica (hawk-eye), viu Dave Haggerty – Presidente e Director Executivo da USA – anunciar a reestruturação do terreno: “A transformação fará com que o US Open seja ainda mais acessível a mais adeptos, dando origem a fantásticas instalações renovadas que reflectem o espírito da cidade de Nova Iorque.”
Não será fácil destruir o Louis Armstrong Stadium e o Grandstand, respectivamente segundo e terceiro maior estádios do complexo, e colocá-los num outro local, assim como aumentar a largura das ‘ruas’ de acesso aos courts e colocar uma cobertura amovível sobre o Artur Ashe Stadium, pelo que a organização estima que as o primeiro court estará pronto em 2018, o segundo em 2015 e, por fim, que a cobertura do Artur Ashe esteja colocada em 2017, sendo que o projecto deverá permitir ao torneio receber mais 10.000 espectadores por dia. 
O preço? Nada mais nada menos que 550.000.000 (quinhentos e cinquenta milhões) de dólares norte-americanos, que, como garante Gordon Smith (uma das principais figuras da USTA), balança com o “impacto de 750.000.000 de dólares que o US Open tem na economia da cidade a cada ano que passa.”

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