Depois de se apresentar em alguns dos seus jogos oficiais e em muitas sessões de treino com uma nova raquete, toda ela preta e visivelmente maior, Roger Federer anunciou esta quarta-feira que voltará ao modelo antigo, semelhante ao que tem vindo a utilizar ao longo das últimas dez temporadas, até ao final do US Open.
Número cinco mundial e detentor de apenas um troféu (Halle) na presente temporada, o jogador suíço de trinta e dois anos tinha dado a entender, numa entrevista realizada ao site oficial da ATP, estar a adaptar-se da melhor forma à sua nova arma, cuja armadura era de 98 inches (unidade em que são medidas as raquetes) e não 90.
Porém, e apesar de ter vencido alguns encontros em Hamburgo com a sua nova raquete e de ainda ter treinado com ela em território norte-americano, Federer voltou ante-ontem à tradicional raquete, com o mesmo a suceder no seu encontro frente a Philipp Kohlschreiber.
O adiamento da mudança é facilmente explicado pela pouca margem de manobra que o suíço, campeão em Cincinnati, tem neste momento, dado que poderá mesmo descer duas posições caso não consiga grandes resultados no torneio norte-americano, razão pela qual prefere não arriscar até estar concluída mais uma edição do US Open: “Joguei durante um mês com a raquete preta, que era um protótipo. No entanto, neste momento preciso de simplificar tudo e jogar com a raquete que conheço melhor. Vou fazer mais alguns testes quando tiver tempo, depois do US Open.”
Ultrapassada a primeira ronda do Masters 1000 de Cincinnati, Federer prepara-se agora para medir forças com Tommy Haas, sendo que na ronda seguinte poderá ter pela frente Rafael Nadal.
Fotografia de dgjourney gentilmente cedida ao Ténis Portugal.