Para alegria e êxtase dos seus adeptos, o britânico e escocês Andy Murray conseguiu conquistar o título olímpico e, consequentemente, a medalha de ouro em casa, no All England Club nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, acabando por bater na final o número um na hierarquia mundial masculina Roger Federer.
Numa final em que o público se fez ouvir para tentar levar Murray à vitória, o número quatro do mundo correspondeu às expectativas e conseguiu uma exibição fantástica perante aquele que é, para muitos, o melhor jogador de todos os tempos.
Os Jogos Olímpicos, apesar de serem disputados à melhor de três parciais, diferem na final que é disputada à melhor de cinco partidas, como acontece nos Grand Slams, e Murray esteve irrepreensível, arrecadando a vitória em apenas uma hora e cinquenta e quatro minutos pelos incríveis parciais de 6-2 6-1 e 6-4.
Actuando a um nível bem mais inferior ao que já nos habituou desde o início desta temporada, Roger Federer cometeu imensos erros não forçados – 31 no total – que não foram compensados com winners suficientes. Por outro lado, Murray esteve num dia claramente sim e jogou o seu melhor ténis.
Esta vitória de Murray dá a primeira medalha no ténis à Grã Bretanha nos últimos 104 anos, incrivelmente. Já do lado contrário, Roger Federer falha o seu maior objectivo da época que era a medalha de ouro que ainda não conseguiu vencer. Prestes a realizar 31 anos, parece complicado Federer conseguir vencer a medalha de ouro na próxima edição que irá ser disputada no Rio de Janeiro.