O suíço Roger Federer, ex-número um mundial e detentor de dezasseis títulos do Grand Slam, derrotou esta tarde o sérvio Novak Djokovic em quatro partidas e garantiu o apuramento para a sua oitava final em Wimbledon, onde procurará conquistar o seu título. Andy Murray e Jo-Wilfried Tsonga disputam, ainda esta tarde, o outro lugar no derradeiro encontro.
À procura do seu sétimo título em Wimbledon, que lhe permitirá igualar Pete Sampras no topo da lista de jogadores com melhor registo no major britânico, Roger Federer surgia no Centre Court do All England Launge Tennis Club com um registo invejável: vinte e um sete ganhos em outros tantos disputados em meias-finais do torneio, o equivalente a sete meias-finais ganhas (em sete possíveis) sem perder qualquer set.
Do outro lado do campo estava Novak Djokovic, número um mundial há cinquenta e duas semanas, depois da conquista em SW’19 no ano passado, que ambicionava vencer um sexto major na sua carreira.
O encontro prometia mas os dois primeiros sets foram bastante rápidos e com poucos pontos de nível excepcional, com o suíço a levar a melhor na primeira partida por 6-3 e com o sérvio a inverter os números no segundo parcial.
A partir do terceiro set os dois jogadores aumentaram o nível de jogo e os ‘pontos para mais tarde recordar’ começaram a aparecer com maior consistência. Roger Federer deu-se bem com as novas condições de jogo e continuou a sua caminhada rumo à final, vencendo o terceiro e quarto sets por 6-4 6-3.
Na entrevista realizada após a vitória, Federer mostrou-se muito satisfeito com o triunfo: “Estou muito contente, consegui jogar muito bem. Os dois primeiros sets foram incrivelmente rápidos e o terceiro foi claramente a chave do jogo. Foi complicado, com um grande público e gostei muito te der disputado este jogo.”
Confrontado com os números em Wimbledon (será a oitava finais, venceu seis das sete anteriores) e com os que ainda poderá alcançar (aumentar o record de títulos do Grand Slam para dezassete e igualar Pete Sampras com sete títulos em Londres e 286 semanas no topo do ranking mundial), o jogador suíço admitiu sentir alguma expectativa sobre si: “É óptimo estar outra vez na final, é para isto que jogamos. Estou entusiasmado por poder voltar a ser número um, há alguma pressão sobre mim mas quero muito jogá-la e mal posso esperar.”
Sobre o seu possível adversário, Roger Federer admitiu que não terá uma tarefa fácil, independentemente do jogador que tiver pela frente no domingo: “São dois grandes jogadores, com experiência em finais do Grand Slam e bons resultados em Wimbledon: perdi com o Tsonga nos quartos-de-final do ano passado e o Murray tem mais vitórias contra mim do que eu contra ele, pelo que vai ser complicado.”
Não perca, este sábado, a antevisão da final masculina.