Andy Murray junta-se a Federer na final

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Depois da vitória de Roger Federer em quatro sets sobre o sérvio Novak Djokovic, o britânico Andy Murray foi o segundo jogador a garantir um lugar na final de Wimbledon, graças à vitória sobre o francês Jo-Wilfried Tsonga, também em quatro sets.
Quarto cabeça de série, o tenista da casa procurava alcançar a primeira final no All England Launge Tennis Club, perante o seu público, enquanto Tsonga tentava melhorar o registo alcançado em 2011 (quando derrotou Roger Federer nos quartos-de-final e acabou derrotado na eliminatória seguinte).
A defender o estatuto de quarto cabeça de série, Andy Murray conseguiu – à quarta meia-final disputada em Wimbledon – carimbar o acesso à final do major britânico, após vencer o gaulês Tsonga (sexto pré-designado) pelos parciais de 6-3 6-4 3-6 5-7.
Setenta e quatro anos depois, os fãs britânicos terão a hipótese de voltar a apoiar um atleta ‘da casa’ na final masculina do torneio. Além de ter acabado com os longos anos de espera, Murray evitou ainda ser derrotado pela quarta vez consecutiva nas meias-finais do torneio, registo de que o seu compatriota Tim Henman não conseguiu fugir, e pode agora tornar-se no primeiro jogador de terras de sua majestade a vencer um torneio do Grand Slam desde a vitória de Fred Perry no US Open, em 1936.
No final do encontro, o jogador da casa mostrou-se bastante entusiasmado pelo feito alcançado: “Estou aliviado, entusiasmado, é difícil de explicar. No final, foi um jogo muito equilibrado, ambos tivemos hipóteses.”

O britânico falou ainda daqueles que considera terem sido os momentos chave do encontro: “No terceiro set perdi um jogo de serviço e ele não me deu oportunidade de recuperar. Foi complicado perder esse set e no seguinte ele teve break points a 4-4, mas consegui manter-me em jogo e sair vencedor.”

Não perca, neste sábado, a antevisão da final masculina.

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