No dia em que completa 22 anos, Nick Kyrgios é um dos grandes entrevistados do suplemento especial dedicado ao Millennium Estoril Open que o jornal Record publica esta semana. O australiano abordou a vinda a Portugal e ainda falou de algumas das críticas que recebe.
Questionado sobre se é ou não o melhor jogador do Mundo, o jovem tenista australiano não hesitou na resposta: “Gosto de acreditar que, num dia bom, sou o melhor jogador do Mundo com ou sem treinador. Mas sinceramente não estou muito preocupado com isso, porque na verdade, apesar de eu não ter treinador há muitos anos, nunca tenho estado sozinho. O Lleyton Hewitt acompanha-me muitas vezes, o meu parceiro de pares também e até o meu agente por vezes assume esse papel.”
Na mesma entrevista, Kyrgios deixou fortes elogios aos adeptos portugueses, que descreve como fantásticos. “O vosso país é uma grande nação desportiva. Sempre que aterro em Portugal sinto logo isso e percebo de imediato que o público não só adora o ténis como percebe o que está a ver. Estou grato por isso e pelo apoio que me têm dado.”
Prestes a regressar a “um torneio que tem sido inacreditavelmente bom para mim”, aquele que em princípio será o primeiro cabeça de série afirma que “o torneio e os adeptos têm um lugar reservado no meu coração.”
Já sobre as críticas de que muitas vezes é alvo, Kyrgios diz só ligar “às coisas que os meus amigos e família me dizem. Tento manter-me fiel a mim próprio e imune ao que é dito por pessoas que não têm importância na minha vida. Mentalmente, estou muito acima do que já estive no passado”.