Entre os dias 21 e 28 de abril, apresentamos no Ténis Portugal um artigo diário sobre cada um dos potenciais cabeças de série do Millennium Estoril Open. Potenciais porque, como explicamos neste artigo, a lista ainda pode sofrer algumas alterações.
3.º CABEÇA DE SÉRIE – PABLO CARREÑO-BUSTA
Tal como Richard Gasquet, também Pablo Carreño-Busta conhece bem os cantos à casa. A diferença entre os dois está no resultado das finais que disputaram — o francês venceu a de 2015, o espanhol perdeu a de 2016 –, mas a luta frente ao compatriota Nicolas Almagro valeu a Carreño-Busta muitos elogios a nível nacional e internacional.
Apesar de ter saído do Millennium Estoril Open com o vice-campeonato, Pablo Carreño-Busta encontrou no Clube de Ténis do Estoril a “chave” que mais tarde, mas não muito, lhe viria a permitir conquistar os seus primeiros dois títulos.
Ainda com 25 anos, é o atual número 20 do ranking mas há uma semana até ocupava o 19.º posto, a sua melhor classificação até à data, classificação que para já faz dele o terceiro pré-designado da terceira edição do torneio.
Visto como uma das grandes figuras do ténis espanhol da atualidade, o jogador natural de Gijon, que reside em Barcelona, ainda procura a melhor forma nos torneios do Grand Slam (este ano, na Austrália, chegou à terceira ronda), mas já provou ter muito a dar no circuito ATP e na terra batida tem obrigatoriamente de ser visto como um dos grandes perigos. E Novak Djokovic que o diga: foram precisos três longos e equilibrados sets até que o sérvio se conseguisse desenvencilhar para chegar aos quartos de final do Masters 1000 de Monte Carlo.