Depois das finais em Melbourne e Miami (às quais juntava também o vice-campeonato em Acapulco), Rafael Nadal tinha na terra batida de Monte Carlo a primeira grande meta da temporada no pó de tijolo e cumpriu-a com distinção, fazendo história em duas páginas distintas mas igualmente douradas do ténis mundial.
Ao derrotar o compatriota Albert Ramos, o tenista maiorquino ‘mordeu’ o troféu de campeão do Masters 1000 do principado do Mónaco pela décima vez na carreira, tornando-se no primeiro jogador em toda a Era Open a vencer o mesmo torneio por dez ocasiões.
Mas há mais: o domínio exercido por Nadal ao longo de toda a semana e a consequente chegada ao título fazem do melhor tenista espanhol de todos os tempos o primeiro jogador a erguer 50 troféus em terra batida, ultrapassando o registo de Guillermo Vilas, que ao longo da carreira venceu 49 provas nesta superfície.
Se já havia pouco espaço para dúvidas, há agora mais duas razões para que, aos 30 anos, Rafael Nadal seja de verdadeira justiça apelidado de Rei da Terra Batida. Os números não mentem.