João Zilhão concedeu esta sexta-feira uma entrevista ao Diário Económico em que fala das suas preferências no circuito — atual e gerações anteriores — e um pouco do que espera da segunda edição do torneio português do qual é diretor, o Millennium Estoril Open.
À publicação portuguesa, que esta sexta-feira interrompeu a edição em papel, Zilhão diz que “o meu jogador de eleição, a minha grande paixão, é Roger Federer e enquanto estiver a jogar terei sempre um wildcard para ele se decidir jogar à última hora. Obviamente que o [Novak] Djokovic e o [Rafael] Nadal também seriam grandes nomes.“ Quanto aos “tenistas do passado”, o diretor do maior torneio de ténis disputado em português diz gostar muito de Bjorn Borg, John McEnroe, Stefan Edberg, Pat Rafter e Pete Sampras.
Relativamente ao Millennium Estoril Open, Zilhão voltou a destacar o sucesso das sessões noturnas (que este ano terão o dobro da ação): “Foi uma inovação que superou as nossas expetativas. Este ano haverá dois jogos mas também mais animação para o evento e para o público em geral com momentos musicais e mais coisas a acontecer. As sessões noturnas possibilitam que as empresas e os detentores dos camarotes convidem pessoas que ao final da tarde saiam do escritório e venham ver dois jogos de ténis, jantem e possam fazer negócios e ter convívio.”
Confrontado com a eventualidade da meta de 35.000 espetadores definida para este ano poder ser “pouco ambiciosa”, João Zihhão respondeu dizendo que “é bastante ambicioso para o segundo ano do projeto. Tendo em conta que o Estádio Millennium leva 3.500 pessoas, estamos a falar de uma capacidade de ocupação muito alta para as 12 sessões ao longo dos nove dias do torneio. Foi com grande satisfação que vimos o nosso Estádio Millennium esgotado em algumas sessões de 2015.”