Após confirmada a desistência de Rafael Nadal, campeão em título, da edição deste ano do US Open, 4.º e último Grand Slam da temporada, muitos tenistas começaram a dar azo às suas opiniões, sendo divergentes em alguns casos.
Para Roger Federer, número 3 mundial, este infortúnio do tenista espanhol pode converter-se numa questão de oportunidade para que o suíço regresse às grandes vitórias em provas deste calibre: “Eu estou mais desapontado pelos fãs, os fãs dele [Rafael Nadal], e o torneio, o qual apresenta um grande evento. Não é necessariamente dependente de um jogador em questão, mas fica mais excitante com ele a jogar. Para nós, tenistas, nós esperamos que ele recupere da lesão e se sinta melhor rapidamente e todas essas coisas e que ele regresse ao circuito o mais rápido possível. Mas ao mesmo tempo, penso que o que salta à vista é a hipótese de tentar tirar vantagem do facto dele não estar aqui presente. É menos um jogador muito difícil de se derrotar”, analisou o pentacampeão em Nova Iorque.
De relembrar que Federer, devido à ausência de Nadal, apresenta-se no último Major da época com o estatuto de 2.º cabeça-de-série, tendo assim renovadas hipóteses de atingir, pelo menos, a discussão do grande troféu pela primeira vez desde 2009 quando perdeu para o argentino Juan Martin Del Potro, também fora do US Open 2014, ao fim de uma batalha brutal que se desenrolou ao cabo de cinco sets e que foi favorável ao antigo bicampeão do Portugal Open.