Rafael Nadal alinhou uma boa vitória diante do britânico Andy Murray para marcar o 42º duelo diante de Novak Djokovic, que irá decidir este Domingo o vencedor da edição de 2014 do segundo Grand Slam da temporada, disputado em Paris. ‘Rafaole’, como é apelidado, torna-se assim na rivalidade com mais capítulos nesta Era Open do ténis.
No confronto directo, o tenista espanhol que ocupa a primeira posição do ranking mundial lidera com 22 vitórias e 19 vitórias, mas os últimos quatro embates entre ambos ditam um domínio por parte do sérvio, que depois da última final do US Open perdida para Nadal triunfou em Pequim, nos ATP Tour Finals em Londres, e já este ano, em Miami e em Roma.
Em declarações à imprensa, Nadal reconheceu as quatro derrotas consecutivas mas também lembrou que nunca perdeu com Djokovic em Roland Garros “O Djokovic derrotou-me nos últimos quatros encontros, mas nunca aqui. Provavelmente ele entrará em court um pouco melhor do que eu devido a essas vitórias, mas, ao mesmo tempo, sinto que estou a melhorar e a jogar bem novamente, o que é um sentimento positivo para mim”. Rafael Nadal derrotou o sérvio nas últimas duas edições do Major parisiense, em 2012 na final, em quatro sets, e no ano transacto sobreviveu num encontro das meias-finais em cinco sets.
Depois de conquistar oito títulos em Roland Garros, Nadal afirma ainda que sente a mesma pressão mas tem também a mesma motivação do seu adversário, tenista sérvio que procura o título do Grand Slam em falta no seu palmarés, no pó de tijolo. “Novak já tem bons resultados aqui e não é novidade para ele estar na final. Ele tem motivação para conquistar o título de Roland Garros pela primeira, o que acarreta também a pressão dessa primeira conquista, assim como eu tenho para conquistar o nono troféu. Não vejo grandes diferenças, iremos entrar em court com os mesmos índices de motivação”.
Rafael Nadal, que considera estar a apresentar cada vez melhor ténis em 2014 sobre o pó de tijolo, a sua superfície de eleição, irá lutar este Domingo por um histórico nono título em Paris, ao passo que Djokovic tentará contrariar a invencibilidade do espanhol em Roland Garros e conquistar o título do Grand Slam em falta no seu palmarés.